ORELHINHAS ESPECIAIS

Orelha com deformidade

A maioria das deformidades da orelha não se corrige espontaneamente, aquelas relacionadas com o trauma do parto, melhoram significativamente ao final da primeira semana de vida. Portanto, a identificação da orelha com deformidades, geralmente realizada pelo pediatra, deve ser acompanhada da adequada orientação aos familiares quanto à possibilidade de tratamento precoce.

Orelha em abano

Algumas crianças herdam as orelhinhas de abano de um de seus pais e têm a chance de transmitir essa característica para os seus filhos.

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Apesar de se apresentarem ao nascimento, as orelhas em abano têm indicação de correção cirúrgica apenas a partir dos 4 ou 5 anos.

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Tratamento de orelha com deformidade ou em abano

A utilização de um molde especialmente projetado e também utilizado nos Estados Unidos e em países da Comunidade Européia pode ser aplicado idealmente nas primeiras duas semanas de vida do bebê que apresenta orelha em abano ou outras deformidades.

 

Os melhores resultados podem ser obtidos até as primeiras 6 ou 8 semanas, quando ainda se observa maior nível de estrógeno materno circulante, o que aumenta a síntese de proteoglicanas e a quantidade de ácido hialurônico, favorecendo a reorganização e moldagem do tecido cartilaginoso da orelha.

 

O molde deve ser aplicado, sem necessidade de anestesia ou incisões e deve ser trocado periodicamente, no período de 4 a 6 semanas. Portanto, a moldagem eficaz evitará a futura cirurgia.

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Microtia

Microtia é o nome dado à orelhinha que não se forma adequadamente. As crianças com microtia podem apresentar alterações na mandíbula ou na face. O diagnóstico é feito ao nascimento, e o bebê também precisa ter a audição avaliada.

O tratamento é feito por meio de cirurgia plástica reconstrutora, que pode ser planejada a partir do momento em que o diagnóstico é realizado.

 

A cirurgia costuma ser feita a partir dos sete anos de idade, para evitar problemas emocionais relacionados à autoestima da criança.